Etiqueta Energética - A etiqueta energética é uma referência geral sobre a eficiência da lâmpada. Pode variar de E para A ++, sendo esta última considerada mais eficiente. Poucos são os modelos encontrados hoje com uma classificação abaixo de B. Os melhores modelos de lâmpadas LED atingem a classificação A ++. No caso dos modelos de lâmpadas CFL a classificação máxima é de A [1]. Ainda neste rótulo energético, é comum aparecer o valor de consumo de energia ponderado, em kWh por 1000 horas, como complemento de informação à eficiência da lâmpada em questão. No caso de uma lâmpada LED A++ e uma lâmpada CFL A, o valor de kWh por 1000 horas será menor para a lâmpada LED.
Com a crescente preocupação relativa à eficiência energética, a tendência é que cada vez mais aparelhos tenham classificações como A+, A++ e A+++. Isto pode criar alguma confusão por parte dos consumidores e, por isso, tomou-se a decisão de eliminar gradualmente estas classes ao longo dos próximos anos. O novo sistema voltará à classificação de A a G (sem as classes A+, A++ e A+++), com um período de transição em que os dois sistemas funcionarão em paralelo [2].
Tempo de vida útil - Os LEDs continuam em vantagem, uma vez que podem durar até 25000 horas, por sua vez os modelos CFL duram 12000 horas [3]. Este valor está descrito como uma estimativa em todas as caixas das lâmpadas.
Potência - As potências das lâmpadas variam muito dentro dos diferentes modelos. Por essa razão está descrita a potência da lâmpada em cada caixa, e há uma comparação com outros tipos de lâmpadas. Desta forma, o consumidor consegue identificar lâmpadas equivalentes às que costumava comprar.

Na Tabela [4] há exemplos desta comparação em termos de potência e em termos de brilho ou fluxo luminoso. Ambos os valores estão descritos nas caixas, portanto será mais fácil ao consumidor memorizar o valor do brilho, uma vez que se mantém semelhante entre todo os tipos de lâmpadas.
Fluxo Luminoso e Temperatura - O fluxo luminoso deve ser escolhido com base na necessidade de luz no espaço. Se no espaço em questão for requerida uma concentração e foco, em tarefas como escrever, ler, ou cozinhar, o brilho da lâmpada deve ser maior que em espaços como um corredor, onde a sua utilização não é tão essencial.
A temperatura, apresentada em Kelvin, está descrita na caixa da lâmpada e deve ser escolhida considerando a atividade a desenvolver no espaço. No setor residencial os valores de temperatura variam, normalmente, entre 2700 e 5000 K. Para um espaço com muita atividade como a cozinha, deve ser uma lâmpada com temperatura mais elevada, a que se pode chamar uma cor fria, com um valor médio de 4000 K. Por outro lado, um espaço considerado de repouso como salas ou quartos, deve instalar-se uma lâmpada com temperatura mais baixa, uma lâmpada de cor quente, que em média tem um valor de 2700 K .

[1] - Philips, “Iluminação.” - Available:
https://www.philips.pt/[2]- União Europeia, “Rótulo Energético.”
https://europa.eu/european-union/index_pt[3] - L. Liu, G. A. Keoleian, and K. Saitou, “Replacement policy of residential lighting optimized for cost, energy, and greenhouse gas emissions” pp. 11–13, 2017.
[4] - EDP, “Como escolher a lâmpada adequada,” 2016. Available:
https://comunidade.edp.pt/[5] - Quercus, “Conselhos - Lâmpadas,” 2016. Available:
http://www.topten.pt/