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A Coopérnico financia os seus projetos através do
investimento dos seus membros, juntando parte das nossas poupanças em
investimentos em pequenos projetos de energias renováveis em que cada um pode
ser dono da parte que que desejar. O
investimento mínimo e as condições de investimento, poderão variar de projeto
para projeto. Em 2018, o nosso objetivo é que os projetos tenham um retorno para os
investidores de 3% por ano, sendo o investimento mínimo de 250€.
A Coopérnico está naturalmente interessada na colaboração
que promova a implementação de projetos de energias renováveis, especialmente nas
IPSS.
Para podernos avaliar da melhor forma o potencial
dos projetos propostos precisamos de conhecer algumas características dos
locais de instalação para melhor verificação das condições e potencial. De
forma a tornar o proceso mais célere, se tiver a possibilidade de o fazer,
pedimos que nos envie uma fatura de eletricidade das instalações em que
acreditam que há potencial para infraestruturas de produção de eletricidade e
uma imagem aérea (se estiver disponível). Pode escrever-nos em info@coopernico.org. Daremos o melhor
seguimento a sua ideia de projeto e nós contactaremos a pessoa que saberá
melhor gerir o proceso de avaliação e requisitos.
Os projectos da Coopérnico foram desenvolvidos no âmbito do
regime jurídico aplicável à produção de electricidade, a partir de recursos
renováveis, por intermédio de unidades de miniprodução, regulamentado pelo
Decreto-Lei nº34/2011 de 8 de Março.
O regime da miniprodução, que entretanto deixou de existir,
permite vender a totalidade da energia produzida à rede eléctrica de serviço
público (RESP) com tarifa bonificada, sendo estabelecido para o efeito um
contrato com duração de 15 anos.
Este regime bonificado, associado ao facto de, em Portugal,
o número de horas de exposição solar ser muito constante e elevado torna os
investimentos nos projectos da Coopérnico de risco quase nulo.
Apesar do enquadramento legal se ter alterado, os contratos
assinados são honrados pelo Estado e o pagamento das tarifas está assegurado até
ao final dos mesmos.
Caso
seja solicitada à Direção a antecipação do reembolso, a Cooperativa poderá diligenciar a disponibilização em mercado secundário da totalidade ou fracção da quantia
solicitada.
Caso haja outro cooperante interessado em disponibilizar a quantia
equivalente a reembolsar anticipadamente poderá mediante acordo escrito
operar-se a substituição, sem sujeição a
qualquer penalidade e mediante o pagamento dos juros vencidos até na data desse
reembolso.
A devolução parcial do capital investido ao longo do
periodo de investimento é definido de acordo com o plano de investimento e
permite a antecipação do capital e o investimento noutros projetos da
coopérnico ou levantamento do mesmo (ver no simulador disponível na página de qualquer
projeto: http://www.coopernico.org/pt/projects).
O modelo de financiamento de projetos usado pela Coopérnico assentava na
existência de um regime de tarifas bonificadas. Através deste modelo, a
Coopérnico produz eletricidade nas centrais solares fotovoltaicas que vende à
rede, obtendo daí proveitos que são partilhados com os membros, com a
cooperativa e com as instituições onde os painéis estão instalados.
Devido à mudança na legislação no inicio de 2015, e que
eliminou as tarifas bonificadas, a Coopérnico não está a investir em novos
projetos. Estamos neste momento a estudar a possibilidades e a adaptar-nos à
nova legislação. Todos são bem-vindos à Coopérnico, e enquanto, membros
participar neste processo.
No caso de mutuantes particulares ou empresas com domicílio fiscal em Portugal, particulares com domicílio fiscal fora de Portugal, aos juros sobre os capitais aplicados nos projetos de produção, será descontado por retenção na fonte o montante correspondente ao respetivo Imposto Sobre Rendimento de Capitais aplicável à data do pagamento. Em 2018, para particulares com domicílio fiscal em Portugal a taxa é de 28%.
Para poder participar nos projetos da Coopérnico deve, em primeiro lugar, tornar-se membro da nossa cooperativa.
Existem inúmeras razões para participar em projetos da Coopérnico mas destacamos as seguintes:
A amortização do capital investido e o pagamento de juros tem lugar até ao dia 20 do mês seguinte à data de aprovação do investimento, tal como vem descrito no contrato de suprimentos.
Isto significa, que se fizer o investimento a 25 de Agosto, a data de aprovação do investimento é dia 1 de Setembro e portanto a amortização do investimento e o pagamento de juros será creditado na sua conta bancária até ao dia 20 de Outubro.
As cooperativas são pessoas colectivas autónomas sem fins lucrativos, de livre constituição, com capital e composição variável, que visam a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou culturais dos seus membros e que se regem por um conjunto de princípios comuns, baseados na solidariedade e democracia.
As energias renováveis têm inúmeras vantagens.
Como membro da
coopérnico pode participar ativamente no estabelecimento de políticas e na
tomada de decisões, sendo-lhe assegurado o direito de voto, em pé de igualdade
com todos os membros.
Pode participar diretamente nos projectos renováveis para o desenvolvimento duma economia
sustentável e através desta participação
receber os juros que os ditos investimentos irão gerar, investindo noutros
projectos, levantando ou dando outra utilização ao seu capital amortizado.
Irá promover um
desenvolvimento sustentável e um sector energético mais limpo e para além de
estar a rentabilizar as poupanças dos investimentos, irá poupar também o
ambiente.
Estes títulos não têm necessariamente uma remuneração
fixa podendo apenas ser remunerados caso exista distribuição de excedentes
resultantes da atividade. Estes excedentes também podem ser destinados ao desenvolvimento da
cooperativa, eventualmente através da criação de reservas, ao benefício dos
membros na proporção das suas transacções com a cooperativa ou ao apoio a
outras actividades aprovadas pelos membros depois de cumpridas todas as obrigações
legais estabelecidas para organizações cooperativas.
É a participação económica dos membros. Os membros contribuem
equitativamente para o capital da cooperativa e controlam-na democraticamente.
Esse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa e condição para serem
membros. A entrada mínima não pode, porém, ser inferior ao equivalente a três
títulos de capital que no caso da Coopérnico têm um valor de 60€. Só após a adesão, e pagamento dos respetivos títulos,
poderá envolver-se em atividades e participar em projetos da cooperativa.
Os títulos de capital social da Coopérnico não estão sujeitos a qualquer tipo de tributação.
No entanto, caso exista lugar à distribuição de dividendos, os mesmos estão sujeitos a retenção na fonte a titulo definitivo, à taxa liberatória de 28%
para o ano de 2016.
Uma cooperativa
de renováveis é uma cooperativa que tem por objectivo a promoção do desenvolvimento
sustentável e de um sector energético mais limpo através do investimento em
energias renováveis, sendo desta forma satisfeitas as necessidades sociais,
económicas e ambientais de todos os cidadãos.
Pode enviar-nos uma mensagem com as suas dúvidas na opção
“contactos” da nossa página web ou através dos seguintes meios:
E-mail: info@coopernico.org
Telefone: (+351) 969 806 229
A pessoa responsável
tratará de esclarecer as suas perguntas com a maior brevidade possível.
Existem diversas formas de participar no nosso
projecto, nomeadamente:
A Coopérnico é
a primeira Cooperativa Portuguesa de Energias Renováveis.
Trata-se de um
modelo inovador na área do investimento em energias renováveis, já que este
projecto pretende juntar cidadãos e organizações que partilhem o objectivo de
promoção de um desenvolvimento sustentável e um sector energético mais limpo,
com electricidade verde e abundante.
A Coopérnico é
assim a primeira Cooperativa portuguesa de energias renováveis, mas este é um
modelo já com passos dados na Europa. Em 2001, mais de 100.000 famílias
dinamarquesas já integravam cooperativas de energias renováveis.
Ao
ser membros da Coopérnico, qualquer cidadão pode agora ter uma participação activa,
"à sua medida", em projectos de energias renováveis. Desta forma, juntam
o útil ao agradável, já que para além de estarem a rentabilizar poupanças num
investimento sustentável, poupam, também, o ambiente. Para isso, basta adquirirem
três títulos de capital social da Coopérnico (60€), ficando assim habilitados
para se tornarem investidores nos projectos promovidos pela cooperativa.
Porque
a Coopérnico, mais do que uma cooperativa de energias renováveis, é uma iniciativa
diferenciadora de cidadania, que procura promover o desenvolvimento sustentável
com base numa combinação equilibrada entre três pilares - Pessoas, Proveitos e
Planeta -, o arranque deste projecto terá um forte pendor social.
Os
primeiros projectos da cooperativa estão já no terreno e visaram a instalação gratuita
de painéis solares fotovoltaicos em IPSS ou instituições educacionais. As
instituições sociais cedem os seus telhados, em regime de aluguer à cooperativa,
para colocação dos painéis que produzirão energia limpa vendida na sua totalidade
à rede.
É da venda dessa energia que surge a verba para pagamento deste aluguer
às instituições e dos juros aos membros da cooperativa que neles decidam
participar. As IPSS além de não suportarem qualquer custo, rentabilizam um
espaço inutilizado, contribuindo também para uma causa ambiental.
Além
disso, em cada projecto, a Cooperativa oferece uma auditoria energética à
instituição, sendo que ao fim de 15 anos, o parceiro fica com o equipamento
gratuitamente.
Relativamente às parcerias tentamos
sempre recorrer a parceiros/fornecedores locais, por isso, agradecemos o envio de toda a
informação que julgar pertinente.
No
caso no IBAN, só será necessário preencher esse campo caso pretenda efectuar investimentos nos nossos projectos para que possa receber o valor dos juros e as amortizações na conta bancária que nos indicar.
No entanto, será obrigatória a introdução do
campo NIF visto que ao tornar-se membro passa a ser detentor (a) de títulos de
capital social da cooperativa, isto é, passa a ser proprietário (a) de uma determinada quota da
cooperativa.
Para se tornar membro efetivo da Coopérnico terá que adquirir pelo menos três títulos de capital social da Coopérnico (60€). Pode efetuar a aquisição a partir do menu Participar deste site.
De
acordo com os estatutos da cooperativa, mais concretamente segundo o
número 1, alínea b do artigo 16, são membros efectivos as pessoas
singulares maiores de dezoito anos e a pessoas colectivas que comungando
dos objectivos da Cooperativa, sejam admitidos como tal pela direcção.
Contudo, poderá transmitir os títulos por endosso através da assinatura
dos mesmos assinados pelo transmitente e averbado no livro de registos
da cooperativa, assim que o menor atinja a maioridade conforme o número 2
do artigo 23 dos estatutos.
Com base aos estatutos, podem ser membros as pessoas singulares maiores de dezoito anos e as pessoas coletivas que comungando dos objetivos da Cooperativa, sejam admitidos como tal pela direção.
A admissão como membro efetivo da Cooperativa é efetuada através de requerimento escrito, correio eletrónico ou plataforma disponibilizada no site da internet da cooperativa.
Apresentado o requerimento e efetuado o pagamento dos título de capital, o proponente é admitido condicionalmente como cooperante efetivo devendo a Direção, no praço de sessenta dias, obrigatoriamente ratificar ou revogar a referida admissão condicional, sem necessidade de fundamentação. No caso de a Direção deliberar revogar a admissão condicional, a cooperativa restituirá ao proponente, no prazo de sete dias úteis, o montante do capital subscrito, sem qualquer outra indemnização.
Muitas
vezes nos perguntam: “o que ganham as pessoas ao tornarem-se membros da
Coopérnico?“
E a resposta é sempre a mesma: “Há múltiplos benefícios.”. E é verdade. Há
quem se junte à Coopérnico por acreditar num modelo renovável e
descentralizado ou porque quer fazer parte de um movimento cívico e
de mudança para uma realidade em que as pessoas é que decidem. Também há
quem se junte por ver uma boa oportunidade de usar poupanças de forma
positiva, através dos projetos de produção de energia renovável.
E há quem
se reveja um bocadinho em todas. Ainda assim, perguntamos sempre: “Será que
devia haver mais benefícios para os membros da Coopérnico?”
Fieis à nossa missão e visão para o futuro enegético, queremos ir ainda
mais longe e dar mais razões às pessoas para se juntarem a nós.
Nesse
sentido, a partir de 2015 vamos fazer a energia renovável entrar nas nossas
casas e negócios, possibilitando a compra
de eletricidade verde, a um preço
justo, através da cooperativa da
qual todos somos donos.
Coopérnico, a primeira empresa social, a
comercializar eletricidade verde em Portugal.
Confirme se introduziu
corretamente o seu número de contribuinte (NIF) e a respetiva palavra passe.
Caso se tenha esquecido, pode tentar recuperar a sua palavra passe através deste link:
Os sete princípios cooperativos são:
1. Adesão livre e voluntária
Cooperativas são organizações voluntárias abertas a todas as pessoas sem discriminação social, racial, política ou religiosa e de género.
2. Gestão democrática pelos membros
As cooperativas são organizações democráticas controladas pelos cooperantes, os quais participam ativamente, no estabelecimento de políticas e na tomada de decisões, sendo-lhes assegurado o direito de voto, em pé de igualdade com todos os membros.
3. Participação económica dos membros
Os membros contribuem de forma equitativa e controlam democraticamente o capital de suas cooperativas. Os membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Pelo menos parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os cooperadores recebem, se for caso disso, uma remuneração limitada pelo capital subscrito como condição para serem membros e destinam os excedentes a um ou mais dos objectivos seguintes:
Para uma avaliação correta sugerimos que apenas peça uma
avaliação do potencial de autoconsumo para a sua casa depois desta estar
habitada há pelo menos 3 meses, embora o período ideal seja 12 meses de faturas
de eletricidade.
Para
um dimensionamento correto, deve enviar 12 meses de faturas de energia elétrica
à empresa que escolher para o fornecimento dos sistemas. É habitual o consumo ser diferente ao longo do
ano e, como tal, o sistema tem de responder a estas variações da melhor forma
possível.
Sim. Numa avaliação correta, são tidos vários fatores em
conta:
1 - É preciso ter em conta o tipo de telhado (plano ou
inclinado).
2 - No caso dos telhados inclinados é necessário saber a sua
orientação (preferencialmente orientado para sul).
Por exemplo, a instalação num telhado inclinado e
orientado para sul é mais barata que num telhado plano. No entanto se o telhado
for inclinado, mas não for orientado para sul, a sua instalação pode ter um
valor mais elevado.
Sim. Pode optar pela instalação de um sistema de dimensões
mais pequenas para responder aos consumos mínimos que tem durante o dia, onde
se inclui eletrodomésticos como o frigorífico. No entanto, continua a ser
pertinente o envio das faturas de eletricidade para melhor dimensionamento do
sistema.
Não. O sistema de autoconsumo consegue corresponder a parte
do seu consumo, mas nunca deixa de estar ligado à rede elétrica nacional. A
parte do seu consumo que não seja satisfeita pelo sistema de autoconsumo, será
adquirida da rede. O sistema de autoconsumo fotovoltaico não fornece energia à
sua casa durante a noite e, durante o dia poderá não fornecer o suficiente em
alturas de picos de consumo ou em períodos sem ou com pouco sol.
O excesso de energia produzida pelo seu sistema entra na
rede elétrica nacional, e pode haver lugar a remuneração. Para mais informações deverá consultar o portal Poupa Energia da ADENE.
O objetivo do sistema de autoconsumo é responder ao máximo do
seu consumo durante o dia. Com a legislação em vigor, não compensa
financeiramente vender o excedente (pontual) de produção à rede.
Não. Face à legislação para a unidade
de produção e autoconsumo, o preço de venda à energia injetada na rede é tão
reduzido que não se torna de todo rentável.
As UPAC, (Unidade
de Produção de Autoconsumo) são reguladas pelo decreto de lei Decreto-Lei nº
153/2014 de 20 de Outubro.
Sim. É
um processo mais complexo, que depende de vários fatores. Em primeiro lugar
deve pedir permissão aos restantes condóminos. A instalação dos sistemas de
autoconsumo precisa de ser aprovada por 51% dos condóminos, se a instalação for
para a sua casa, e aprovado por 2/3 dos condóminos, se o sistema for para o
edifício.
A viabilidade da instalação depende da estrutura do prédio.
Sugerimos que faça um pedido de avaliação para o efeito a pelo menos uma
empresa.
O registo deve ser feito com a DGEG (Direção-Geral de
Energia e Geologia), através do portal eletrónico da DGEG (http://www.dgeg.pt).
As taxas de registo dependem das caraterísticas da
unidade de autoconsumo, como a potência instalada e se pretende injetar na
rede. As taxas de registo e da inspeção periódicas estão de acordo com o
previsto no art.º 19.º da Portaria n.º 14/2015 (https://dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/66321164/details/maximized).
A eficácia luminosa é a relação entre o fluxo luminoso total emitido pela fonte e a potência elétrica por ela absorvida [1], quanto maior a eficácia luminosa, menos energia elétrica será utilizada para produzir o mesmo fluxo de luz. As unidades desta eficácia são lm por W, onde lm representa o fluxo luminoso em lúmens, e W a potência em watts.
[1] - EDP - Manual de Iluminação Pública
Etiqueta Energética - A etiqueta energética é uma referência geral sobre a eficiência da lâmpada. Pode variar de E para A ++, sendo esta última considerada mais eficiente. Poucos são os modelos encontrados hoje com uma classificação abaixo de B. Os melhores modelos de lâmpadas LED atingem a classificação A ++. No caso dos modelos de lâmpadas CFL a classificação máxima é de A [1]. Ainda neste rótulo energético, é comum aparecer o valor de consumo de energia ponderado, em kWh por 1000 horas, como complemento de informação à eficiência da lâmpada em questão. No caso de uma lâmpada LED A++ e uma lâmpada CFL A, o valor de kWh por 1000 horas será menor para a lâmpada LED.
Com a crescente preocupação relativa à eficiência energética, a tendência é que cada vez mais aparelhos tenham classificações como A+, A++ e A+++. Isto pode criar alguma confusão por parte dos consumidores e, por isso, tomou-se a decisão de eliminar gradualmente estas classes ao longo dos próximos anos. O novo sistema voltará à classificação de A a G (sem as classes A+, A++ e A+++), com um período de transição em que os dois sistemas funcionarão em paralelo [2].
Tempo de vida útil - Os LEDs continuam em vantagem, uma vez que podem durar até 25000 horas, por sua vez os modelos CFL duram 12000 horas [3]. Este valor está descrito como uma estimativa em todas as caixas das lâmpadas.
Potência - As potências das lâmpadas variam muito dentro dos diferentes modelos. Por essa razão está descrita a potência da lâmpada em cada caixa, e há uma comparação com outros tipos de lâmpadas. Desta forma, o consumidor consegue identificar lâmpadas equivalentes às que costumava comprar.
Na Tabela [4] há exemplos desta comparação em termos de potência e em termos de brilho ou fluxo luminoso. Ambos os valores estão descritos nas caixas, portanto será mais fácil ao consumidor memorizar o valor do brilho, uma vez que se mantém semelhante entre todo os tipos de lâmpadas.
Fluxo Luminoso e Temperatura - O fluxo luminoso deve ser escolhido com base na necessidade de luz no espaço. Se no espaço em questão for requerida uma concentração e foco, em tarefas como escrever, ler, ou cozinhar, o brilho da lâmpada deve ser maior que em espaços como um corredor, onde a sua utilização não é tão essencial.
A temperatura, apresentada em Kelvin, está descrita na caixa da lâmpada e deve ser escolhida considerando a atividade a desenvolver no espaço. No setor residencial os valores de temperatura variam, normalmente, entre 2700 e 5000 K. Para um espaço com muita atividade como a cozinha, deve ser uma lâmpada com temperatura mais elevada, a que se pode chamar uma cor fria, com um valor médio de 4000 K. Por outro lado, um espaço considerado de repouso como salas ou quartos, deve instalar-se uma lâmpada com temperatura mais baixa, uma lâmpada de cor quente, que em média tem um valor de 2700 K .
[1] - Philips, “Iluminação.” - Available: https://www.philips.pt/
[2]- União Europeia, “Rótulo Energético.” https://europa.eu/european-union/index_pt
[3] - L. Liu, G. A. Keoleian, and K. Saitou, “Replacement policy of residential lighting optimized for cost, energy, and greenhouse gas emissions” pp. 11–13, 2017.
[4] - EDP, “Como escolher a lâmpada adequada,” 2016. Available: https://comunidade.edp.pt/
[5] - Quercus, “Conselhos - Lâmpadas,” 2016. Available: http://www.topten.pt/
A compra da lâmpada certa é importante para a redução de consumo, mas há simples comportamentos que podem facilitar ainda mais essa redução. Como apagar luzes quando não estão em utilização, ou utilizar ao máximo a luz natural durante o dia. São pequenos hábitos que se podem ganhar e que não fazem diferença nenhuma na nossa rotina, só na conta de eletricidade. ao final do mês!
É de consenso geral que a substituição de lâmpadas incandescentes e halogéneas deve de ser imediata pelas lâmpadas mais eficientes, ou seja LED's. Optando por LED em vez de CFL nesta substituição, o retorno em termos monetários de uma lâmpada de uso médio, é de um período inferior a 1 ano, sendo que previsões é que esse valor seja cada vez menor.
No caso de ter lâmpadas CFL em casa, terá de fazer o balanço entre a eletricidade gasta a mais com a mesma, e o investimento em lâmpadas LED novas. Este balanço terá de ser feito segundo o tempo de vida que a lâmpada CFL ainda terá. Como base para ajudar, em termos unicamente de fatura elétrica, a diferença de preço de uma lâmpada CFL para uma lâmpada LED, ambas a fornecer 470 lm, é de 1,25 euros por ano.
Os electrodomésticos de frio englobam todos os aparelhos destinados à refrigeração como os frigoríficos, arcas congeladoras ou combinados.
Etiqueta Energética - A etiqueta energética destes eletrodomésticos tem alguns dados adicionais à classe energética. Especifica o fabricante e o modelo do eletrodoméstico em questão, a classificação energética e o consumo anual em kWh/ano. Para além disso, especifica a soma dos volumes úteis em todos os compartimentos com temperaturas superiores a -6 ºC, em litros. É apresentado também a soma dos volumes úteis de compartimentos de congelação (temperatura de funcionamento menor que -6ºC), bem como o número de estrelas do maior compartimento de congelação. Caso este não exista, estará indicado com -L e o campo destinado às estrelas estará vazio [1]. O número de estrelas define o prazo máximo de conservação dos alimentos, de acordo com as temperaturas atingidas nos congeladores. Por fim, apresenta o nível de emissão de ruído do aparelho em si, em dB.
Dimensões - O tamanho do agregado familiar é importante na compra destes aparelhos e há valores de recomendação para números diferentes de pessoas, a tabela mostra essas recomendações [2].
Preço - Se compararmos dois combinados da mesma marca e de capacidade semelhante, neste caso 300L, o preço para diferentes etiquetas energéticas vai variar. A tendência seria comprar uma etiqueta mais baixa como A+, em vez de A+++, por serem já etiquetas eficientes, mas o preço mais barato. Mas na verdade, se compararmos o consumo anual em kWh/ano do combinado em questão, para uma etiqueta de A+ seria 303 kWh/ano, para uma etiqueta de A+++ seria 139 kWh/ano. Fazendo cálculos simples, a poupança ao ano, em termos de eletricidade, comprando o eletrodoméstico mais eficiente, seria, aproximadamente, 37 euros.
Etiqueta Energética - A etiqueta energética da máquina de lavar loiça apresenta as seguintes características: o fabricante e o modelo do eletrodoméstico em questão, a classificação energética, o consumo anual em kWh/ano, o consumo anual de água em litros, a classe de eficiência da secagem, a capacidade nominal em serviços de loiça-padrão e o nível de emissão de ruído da máquina em si.
Preço - Entre uma máquina de loiça antiga de classe C e um aparelho de classe A++, poupa até 27 euros anualmente, em termos de eletricidade. Assumindo que estes aparelhos têm um tempo de vida útil de 10 anos no mínimo, a poupança seria de 270€ [1].
Etiqueta Energética - A etiqueta energética da máquina de lavar roupa apresenta as seguintes características: o fabricante e o modelo do eletrodoméstico em questão, a classificação energética, o consumo anual em kWh/ano, o consumo anual de água em litros, a capacidade total de roupas em kg, a eficiência da lavagem em si, o nível de emissão de ruído na lavagem e na centrifugação, em decibéis.
Capacidade - A escolha da capacidade certa destas máquinas depende de diversos factores sendo difícil definir um valor para o agregado familiar em questão. Depende da frequência de uso, e deve-se ter em atenção a existência de crianças ou actividades que requeiram uma frequência de lavagens constante e maior que o esperado [1].
Preço - Entre uma máquina de roupa antiga de classe C e um aparelho de classe A++, poupa até 19 euros anualmente, em termos de eletricidade. Assumindo que estes aparelhos têm um tempo de vida útil de 10 anos no mínimo, a poupança seria de 190€. Portanto, há que pensar a longo prazo e nas poupanças que podemos retirar de máquinas mais eficientes [2].
Utilização e Manutenção - Há alguns cuidados na utilização destas máquinas que permitem a redução do consumo. As roupas antes de serem postas para lavar devem ser separadas por nível de sujidade ou de utilizador, uma vez que roupas não muito sujas podem e devem ser lavadas a baixas temperaturas para evitar gastos excessivos no aquecimento da água. As máquinas e os detergentes atuais estão adaptados para que as roupas muito sujas não necessitem de lavagens a temperaturas de 90ºC. Um ciclo de 90ºC consome 3 vezes mais que um ciclo de 40ºC [3].
Etiqueta Energética - As máquinas de secar em Portugal não são essenciais porque o clima permite que a roupa seque naturalmente. Ainda assim, nos meses mais frios e chuvosos há quem opte por utilizar máquinas de secar, e estas máquinas têm gastos de energia bastante elevados porque têm uma potência muito grande. Por isso, a etiqueta energética é muito importante neste tipo de máquinas e uma classe energética mais eficiente vai compensar muito mais do que em qualquer outro tipo de equipamento. A diferença entre uma etiqueta A++ e uma C pode ser uma poupança de quase 70 euros anuais [1], sendo que a capacidade deverá ser adequada às quantidades de roupa a secar.
Utilização - No caso das máquinas de secar roupa, os cuidados a ter passam por colocar a roupa bem espremida dentro da máquina, sem nunca exceder a capacidade máxima da mesma. Não abrir as portas durante o ciclo de secagem e de preferência deixar a roupa secar naturalmente, é a maneira mais económica de secar roupa.
[1] - ADENE - https://www.adene.pt
Recentemente, começaram a aparecer lavandarias self-service em diversos pontos do país e aos poucos as pessoas foram aderindo. A questão que se coloca é se utilizar estas lavandarias em vez de utilizar a água e eletricidade em casa numa máquina própria, compensa ou não. Segundo a DECO [1], indo uma vez por semana lavar e secar 16kg de roupa a uma lavandaria self-service custa à volta de 40 euros por mês. A mesma tarefa em casa (oito lavagens e secagens em máquinas de 8kg) não chega aos 14 euros por mês, o que vai reduzir para 4 euros por mês se a máquina de secar não for utilizada e se deixar secar ao natural. Portanto, economicamente, não compensa utilizar este tipo de lavandarias.
[1] - D. Proteste, “Lavandaria self-service é três vezes mais cara,” 2018. https://www.deco.proteste.pt/eletrodomesticos/maquinas-lavar-roupa/noticias/lavandaria-self-service-....
Os eletrodomésticos para cozinhar englobam o forno, microondas e fogões elétricos. Destes três tipos de aparelhos, só o forno tem uma etiqueta energética obrigatória e oficial.
Utilização e Manutenção - No caso do microondas, há pequenas medidas a aplicar que podem fazer a diferença no consumo de eletricidade deste aparelho. A não utilização do microondas para descongelar alimentos é uma não utilização de energia, opte por descongelar naturalmente. Para aquecer alimentos opte pelo microondas, que permite poupar tempo e 30% de energia [1]. O microondas é um aparelho que tem um stand-by relativamente elevado, dependendo do modelo, é preciso ter em atenção esse valor e evitar utilizar essa energia optando por desligar o microondas.
Cobrir sempre os alimentos vai permitir uma melhor distribuição do calor e impedir que o aparelho fique constantemente sujo, sendo que a sua limpeza frequentemente é importante para o seu melhor funcionamento.
[1] - Endesa, “Conselhos para Poupar.” Available: https://www.endesa.pt/negocios/apoiocliente/conselhos_para_poupar
Os eletrodomésticos para cozinhar englobam o forno, microondas e fogões elétricos. Destes três tipos de aparelhos, só o forno tem uma etiqueta energética obrigatória e oficial.
Há quem opte por ter fogões elétricos em vez dos tradicionais e mais comuns fogões a gás. Em termos de fogões elétricos a placa de indução é sem dúvida a mais eficiente, ainda que seja a que requer um investimento mais alto. São rápidas a aquecer e consomem muito menos que de que outros sistemas. Para que não haja consumo excessivo de energia, é necessário escolher um recipiente com um diâmetro correspondente ao da área de cozedura. Para manter a placa a funcionar sempre com a mesma eficiência, é necessário haver uma limpeza frequente e logo após a utilização [1].
[1] - D. Proteste, “Placas de cozinha: guia de compras,” 2016. https://www.deco.proteste.pt/casa-energia/eletricidade-gas/guia-de-compras/placas-de-cozinha-guia-de....
Os pequenos eletrodomésticos englobam aparelhos ligados à cozinha, limpeza e outro tipo de aparelhos não considerados de entretenimento.
Em termos de pequenos eletrodomésticos na cozinha, como chaleira, torradeira ou máquinas de café, as formas de consumo eficiente estão centralizadas na limpeza adequada e manutenção destes aparelhos. Evitar utilizar desnecessariamente os aparelhos, e acima de tudo verificar se existe algum tipo de eficiência energética associada ao aparelho em questão. Com a eficiência energética a tornar-se tão importante no dia a dia, estes eletrodomésticos mais pequenos começam já a ter etiquetas energéticas associadas que é preciso ter em atenção [1].
No caso dos aparelhos associados à limpeza engloba-se o aspirador e o ferro de engomar. No aspirador é preciso fazer uma limpeza adequada do mesmo, principalmente o saco e o filtro do aparelho, onde as obstruções podem levar a um excesso de consumo de energia por parte do motor para obter uma limpeza adequada. Com o ferro de engomar, podemos evitar a sua utilização em demasia se tivermos uma centrifugação normalizada da máquina de lavar roupa que vai impedir que a roupa fique totalmente amachucada e separar a roupa antes de passá-la, para evitar estar a fazer esse trabalho durante a utilização do ferro e a gastar energia elétrica desnecessária [2].
[1] - Enercoop, “Economies d’énergie.” Available: http://www.enercoop.fr/
[2] - Ecocasa, “Eletrodomésticos - Etiqueta Energética,” 2013. https://www.ecocasa.pt/
Os aparelhos de multimédia referem-se a consolas de jogo, rádio, despertadores, televisões, box da televisão ou internet, computadores fixos ou portáteis e telemóveis. A frequente utilização destes aparelhos gerou o problema da energia desperdiçada. Este tipo de aparelhos é conhecido pelos modos de stand-by e off-mode que ocupam 5% da conta anual de eletricidade, e são um gasto de energia totalmente inútil [1].
Stand-by é o estado de funcionamento do aparelho que está a consumir energia, sem estar a desempenhar uma função ativa. Está ligado à corrente, em modo de reativação ou ligado e em não utilização. Por outro lado, o off-mode é o modo em que há consumo de energia estando o equipamento ligado a uma tomada, mas sem desempenhar nenhuma função de funcionamento. Ou seja, quando o aparelho está desligado, mas mantém-se a conexão a uma tomada [2].
Equipamentos mais antigos terão um consumo maior que equipamentos mais recentes, por exemplo, leitores de VHS, box de internet ou televisão, consolas antigas e aparelhagens antigas, são aparelhos a ter em atenção que podem estar a aumentar a conta final da eletricidade. Uma maneira mais fácil de garantir que desliga estes aparelhos das tomadas e que não os deixa a gastar energia desnecessariamente é a utilização de tomadas de corte de corrente ou de controle remoto. Estas tomadas permitem que mantenha os aparelhos ligados a uma tomada, mas que não haja corrente a passar nessa tomada e, portanto, não há consumo desnecessário.
A utilização correta destes equipamentos pode reduzir o seu consumo, para além do stand-by e off-mode, utilizar modos de poupança de energia ou ter em atenção etiquetas energéticas de aparelhos que as tenham, é um bom modo de começar a reduzir. Ponderar sobre os hábitos em cada residência, e nas alterações possíveis pode ser o primeiro passo para a redução do consumo neste tipo de equipamentos, sendo que aparelhos antigos e pouco utilizados são prioridade neste tipo de medidas.
[1] - Ecocasa, “Equipamentos - Standby e off-mode,” 2014. https://www.ecocasa.pt.
[2] - União Europeia “Comission Regulation (EC) No 1275/2008,” no. 1275, pp. 45–52, 2008.
Em termos de climatização, o modo de construção da casa é muito importante para uma utilização reduzida de eletricidade neste setor. Esta medida é também a que requer um maior investimento económico e muitas vezes é incapacitada por se tratar de casas alugadas ou prédios. Contudo, o isolamento de casa e vãos envidraçados indicados, podem ajudar a uma redução de 35% e 12%, respetivamente, na parte da eletricidade referente à climatização [1]. Muitas vezes a falta de valores concretos de poupança e investimento levam a que os consumidores tenham dificuldade em avançar com uma decisão sobre esta medida.
[1] - "Ecofamílias 2009 - 2011,” 2011.
Assumindo uma casa padrão de 120 m2 de área bruta, com 3 habitantes, 7 janelas e isolado com EPS (40mm de espessura), situado na zona de Lisboa. Os equipamentos de arrefecimento e aquecimento da casa são elétricos, para se verificar valores em termos económicos de eletricidade, sendo que o conforto térmico é garantido o ano todo na habitação, 20ºC no inverno e 25ºC no verão. Os valores de poupança de eletricidade em climatização e o tempo de retorno do dinheiro investido são apresentados na Tabela, comparando com uma mesma construção tendo um isolamento nulo ou muito baixo [1].
EPS é um material cujo desempenho térmico em termos de isolamento está na média dos materiais disponíveis para isolamento [2].
Assumindo que inicialmente a casa teria umas janelas cuja avaliação energética era um F, mudando para umas janelas do tipo A ou B, o retorno, em termos de preço de eletricidade poupado, seria feito em 14 ou 21 anos, respetivamente. Estes custos baseiam-se no preço dos materiais das soluções de isolamento, sem mão de obra ou aplicação por empresas, ou materiais acessórios à fixação e ao suporte. Para comprar estas janelas com etiquetas energéticas com garantia de qualidade pode recorrer-se a produtos provenientes do Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos (SEEP) [3].
[1] - D. Proteste, “Isolamento Térmico - Conforto com mais poupança,” Proteste 356, pp. 26–29, 2014.
[2] - ADENE - Agência para a Energia, “Isolamento de Coberturas.” 2016.
[3] - D. Proteste, “Isolamento Térmico - Conforto com mais poupança,” Proteste 356, pp. 26–29, 2014.
A realidade da maior parte dos portugueses é que só o correcto isolamento térmico da casa não basta para que a climatização da habitação ser a mais adequada. Os equipamentos de aquecimento e arrefecimento estão muito presentes e representam 9% e 2% [1], respetivamente, da conta final da eletricidade. Estes equipamentos podem ou não ser elétricos, existindo diversas fontes renováveis alternativas que se podem utilizar para a climatização como o solar térmico, a biomassa e a bomba de calor geotérmico [2].
Etiqueta Energética - Para aparelhos elétricos como o ar condicionado a preocupação com a eficiência energética trouxe etiquetas energéticas obrigatórias, quer sejam reversíveis ou quer sejam só para aquecimento ou só para arrefecimento. Nesta etiqueta estão descritos o nome e modelo do fornecedor, a função de arrefecimento ou aquecimento (neste caso há ambas, por ser um ar condicionado reversível), a classe de eficiência energética, a carga do arrefecimento/aquecimento em kW, a eficiência energética sazonal para arrefecimento e aquecimento, em SEER e SCOP, respetivamente, e em kWh/ano. Por fim, a emissão de ruído no interior e exterior da habitação em decibéis.
(O SEER e SCOP são um sistema de classificação indicativo para aparelhos como estes e que refletem o verdadeiro consumo de energia, com base na eficiência energética ao longo de um ano inteiro.)
Não só com ar condicionados, outros aparelhos relacionados com a climatização apresentam etiquetas energéticas e começam a ser cada vez mais obrigatórias, por isso é preciso ter em atenção na altura da compra. Existem equipamentos cada vez com mais destaque e de eficiência superior como as bombas de calor. A elevada eficiência destes aparelhos faz com que os custos com a energia sejam mais baixos quando comparados com outras soluções convencionais [3]. Têm etiquetas energéticas associadas que permitem perceber essas diferenças, sendo a etiqueta semelhante à do ar condicionado.
Utilização e Manutenção - Independentemente do equipamento inserido na habitação, a sua utilização e o comportamento relativamente à climatização podem ajudar na redução de gastos desnecessários. Exemplo desses comportamentos são os cuidados com as janelas nos diferentes períodos do dia nas diferentes épocas do ano. No verão baixar os estores e fechar as janelas durante as horas de maior calor e nas restantes horas deixar arejar a casa, abrindo as janelas. No inverno fazer o contrário, permitir que a luz solar entre para ajudar a aquecer a casa.
Para um ambiente confortável em casa, regular o sistema de climatização para uma temperatura de conforto é essencial, a utilização de valores de temperatura excessivamente altos ou baixos vai obrigar a uma maior utilização de energia, desnecessária para o conforto dos consumidores. A alteração de 1ºC na temperatura de funcionamento corresponde a uma poupança de 7% no consumo de energia do ar condicionado, por exemplo [4]. Na utilização de sistemas que irradiam calor depois de desligados, desligar algum tempo antes de sair da divisão permite a continuação do aquecimento da divisão, poupando a energia final não utilizada. A manutenção e limpeza dos sistemas permite que a sua utilização seja a mais eficiente e que os aparelhos tenham um maior tempo de vida útil.
[1] - ADENE - https://www.adene.pt
[2] - Ecocasa, “Climatização - Sistemas de Climatização,” 2014. https://www.ecocasa.pt/
[3] - D. Proteste, “Bombas de calor para climatização: o que são?,” 2018. https://www.deco.proteste.pt/
[4] - ADENE, “Ar condicionado,” Poupa Energia.https://poupaenergia.pt
Ainda relativamente à climatização, insere-se o aquecimento de águas sanitárias. Este AQS representa 3% [1] da utilização de eletricidade em residências, uma média nacional não muito elevada uma vez que o gás ainda é um método muito presente no aquecimento destas águas. Há algumas medidas que permitem reduzir o consumo de eletricidade referente a este tipo de equipamentos, como definir a temperatura da água entre 50 a 55ºC, não é necessário aquecer a valores superiores. Em termos de tipos de água, dependendo da quantidade de calcário da água (que depende da zona do país), ter resistências próprias ou descalcificar pelo menos de 3 em 3 anos para prevenir uma redução da eficiência com depósitos de calcário. A garantia do isolamento térmico do aparelho e tubos adjacentes permite que o tanque de água se mantenha à temperatura desejada e evita o aquecimento desnecessário de mais água. Esta medida aplica-se essencialmente em aparelhos cuja colocação seja em espaços sem climatização como garagens ou caves. Por fim, em caso de ausência prolongada, 4 dias ou mais, desligar este aparelho garante que não há nenhuma eletricidade a ser desperdiçada desnecessariamente.
[1] - ADENE - https://www.adene.pt
Tipicamente,
a mudança de comercializador demora 5 dias úteis.
Importa
salientar, que algumas mudanças podem prolongar-se para além deste período
caso exista a necessidade de uma intervenção no local de consumo por parte do operador de rede distribuição, a E-Redes.
Os membros da Coopérnico podem ter os contratos que necessitarem em seu nome e oferecer o tarifário Coopérnico a 3 familiares ou amigos.
A qualidade de serviço é da responsabilidade do
Operador da Rede de Distribuição (E-Redes). Deve contactá-los através do número 800 506 506.
O
mercado liberalizado traduz-se na livre concorrência, em preços e condições
comerciais, entre os diferentes operadores, sendo que esta competição comercial
deve obedecer às regras da concorrência, leis gerais e os regulamentos
aplicáveis aprovados pela ERSE.
Com a
liberalização do mercado, todos os consumidores têm o direito de escolher o
seu comercializador de eletricidade.
Caso necessite de mais esclarecimentos, contacte-nos
através do endereço de e-mail cliente@coopernico.org ou via telefone, (+351) 213 471 376.
Sim, pode. Deve solicitar as alterações por mensagem, na sua área de membro ou enviar-nos um email para cliente@coopernico.org.
Para todos os pedidos de alteração deve sempre indicar o CPE em causa.
Sim. A Coopérnico não tem fidelização para contratos de fornecimento em Baixa tensão Normal (BTN).
Não existe qualquer custo associado para efetuar a alteração da potência contratada.
Os
contadores são propriedade do Operador da Rede de Distribuição (E-Redes) e é também este que está obrigado a realizar leituras que posteriormente comunica aos comercializadores.
Os membros e clientes da Coopérnico também podem (e devem) enviar as
leituras do contador, mensalmente, por forma a evitar as faturações por
estimativa. Cada vez mais clientes têm contador inteligente instalado e, nestes casos, pode já não ser necessário comunicar leituras mensalmente.
Pode dar as suas leituras por mensagem na sua área de membro ou diretamente à E-Redes, pelo Portal da E-Redes ou pelo 800 507 507.
Os membros e clientes da Coopérnico deverão fazer a comunicação, das leituras dos seus contadores de
eletricidade uma vez por mês (30 em 30 dias) através da sua área pessoal, no nosso site. O período de envio de leitura depende da data de
ativação do contrato.
No entanto, recordamos, que os contadores serão na mesma alvo de contagem por parte da EDP, tal como é obrigatório ao abrigo da sua concessão, no mínimo de dois em dois meses.
Em relação às faturas, estas podem ser geradas com
base em valores estimados nos seguintes casos:
A eletricidade consumida pelos nossos membros e clientes provém do
mercado por grosso de eletricidade (OMIE) e é competência da Coopérnico
garantir que as nossas centrais fotovoltaicas produzem eletricidade suficiente
para compensar o consumo dos nossos membros e clientes. Estes projetos de produção
de energia são financiados por contribuições financeiras voluntárias dos nossos
membros. Com estes projetos, queremos cobrir 100% da eletricidade consumida dos
nossos membros e clientes.
Produção > Consumo dos membros
Não é o caso, mas se os projetos da cooperativa não conseguirem produzir
a totalidade da eletricidade consumida pelos nossos membros e clientes, a
diferença será complementada com a aquisição de certificados de garantia de
origem renovável. Estas garantias de origem são adquiridas no final de cada ano
civil, quando se tiver informações sobre qual foi o consumo total exato dos
nossos membros e clientes nesse ano. Desde 2005 que a Entidade Emissora de
Garantias de Origem (EEGO) era a REN. A responsabilidade pela emissão destas
garantias passou, em 2015, para a DGEG. O procedimento para a aquisição destas
garantias não foi, até à data, definido pela DGEG.
O fornecimento de eletricidade é realizado utilizando as redes de transmissão
e distribuição já existentes, sendo que o custo de transporte da eletricidade
já está incluído na fatura final do consumidor.
Para o seu fornecedor de energia elétrica ser a Coopérnico, deve consultar os nossos tarifários e seguir os passos aqui.
NÃO. O contador é propriedade do operador da rede
de distribuição (E-Redes) e não do comercializador, pelo que o contador é independente do contrato de eletricidade e do comercializador.
A Coopérnico preparou um documento para ajudar os nossos
membros a fazerem a leitura do contador de eletricidade.
Pode consultar esse documento aqui.
Para que possa tirar o máximo de poupança do tarifário indexado, é importante que o comercializador tenha acesso às curvas de consumo reais do cliente.
De forma a permitir a faturação com os seus consumos reais horários, por favor autorize o acesso ao seu diagrama de carga (curvas de consumo), no Balcão Digital da E-Redes.
Após entrar na sua área de cliente, selecione “Os meus locais” - “Dados do Local” - “Dar acesso a dados” e selecionar opção “Comercializador – Acesso aos Dados de Energia”. No fim, selecionar o(os) local(ais) pretendidos, confirmar o consentimento e carregar em “Submeter”.
Se esta opção não estiver disponível, então o seu contador ainda não estará integrado na rede inteligente, pelo que ainda não não tem acesso, para este CPE, aos seus dados de consumo reais de 15 em 15 minutos. Para mais esclarecimentos sobre esta situação, deve contactar a E-Redes.